Com clareza, estilo refinado e rigoroso, este livro enfrenta consagradas tradições interpretativas sobre opensamento de Leibniz e Espinosa, mostrando seus limites e equívocos. A crítica a Adams e Russell, no caso de Leibniz , e a Guéroult, Mathéron e Rousset, no caso de Espinosa, são preciosas, indicando um intérprete que não cede ao instituído. A prova disso está na determinação de novas chaves de leituras no caso de Leibniz, a correspondência com Arnaud e, no de Espinosa, uma ideia nunca trabalhada pelos comentadores, a de contemplação.